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Miriam Leitão narra história de desaparecido durante a ditadura Especial aborda sumiço de Rubens Paiva, político preso em 1971 MATHEUS MAGENTADE SÃO PAULO Em janeiro de 1971, o ex-deputado Rubens Paiva, cujo mandato cassado pela ditadura militar (1964-85), foi preso em sua casa no Rio por agentes dos órgãos de segurança. Foi a última vez que sua família o viu. O fato é tema de "Uma História Inacabada", especial apresentado pela jornalista Miriam Leitão que vai ao ar hoje na Globo News. Paiva é um dos 183 desaparecidos na ditadura identificados pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. A ideia do programa surgiu em dezembro passado, após a criação da Comissão da Verdade, grupo governamental que investigará e narrará violações a direitos humanos entre 1946 e 1988. "Era um bom gancho para não deixar os desaparecidos como entes abstratos. Foram pessoas de carne e osso, que pertenceram às suas famílias e nunca mais foram encontradas", afirma a jornalista. Foram entrevistados familiares, testemunhas, militares e autoridades da época e atuais, como a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos). "Há relatos muito precisos sobre a tortura que ele sofreu na prisão", diz Leitão.
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