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Crítica

Mazzaropi celebra virtudes da alma caipira em 'Candinho'

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Caipira, Mazzaropi sempre foi. Mas é em "Candinho" (TV Justiça, 18h30) que se dá o primeiro dos muitos encontros com o tipo que o celebrizou em toda a sua extensão.

A saber, Candinho nasce no interior, numa fazenda, é um pobre coitado e vem tentar a vida na capital. Na cidade grande, por sinal, encontra-se a filha do fazendeiro cruel para quem Candinho trabalhava. É a garota a quem ele sempre amou e a quem encontra agora como uma dançarina de cabaré.

Estranho como filmes pelos quais não se dava muito valor, aos poucos adquirem a virtude de falar sobre a sua época. No caso, sobre certas tensões da vida no campo, o patriarcado, o êxodo rural. Sem falar dessa sabedoria original caipira, certo bom senso que o jeca consegue impor à cidade grande.

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