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Crítica novela 'Amor Eterno Amor' é linda, mas trama ainda se arrasta COLUNISTA DA FOLHAPaisagens, espiritualidade, um encantador de animais. A poesia de "Amor Eterno Amor" -nova novela das 18h da Globo, que estreou na última segunda-feira- ainda não foi capaz de encantar o telespectador. As imagens belíssimas dos primeiros capítulos se perderam em cenas arrastadas. Cinematográfica, doce, a trama ainda não mostrou o ritmo necessário para fisgar a atenção. Ele só veio em uma cena, quando o jovem Carlos (Caio Manhete) entrou em uma jaula para domar um tigre feroz. A boa nova surgiu dos núcleos da cidade, com Cássia Kis Magro e Luis Melo vivendo o casal malévolo da vez. A peruca branca da excelente Ana Lúcia Torre mais atrapalha do que ajuda. Não envelhece a personagem como deveria fazer. É caricata. Já Gabriel Braga Nunes e sua barba ruiva impressionam. Os olhos dissimulados do vilão Léo, da novela "Insensato Coração", deram lugar ao olhar perdido do mocinho Carlos. A abertura em animação é uma boa sacada para o horário. Já a trilha internacional embalando cenas rurais causa estranheza. "Amor Eterno Amor", da autora Elizabeth Jhin, tem um bom argumento e elenco bem escalado. Mas tem de andar mais rápido, correr para acordar a sua plateia e contar sua bela história. (KJ)
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