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Crítica

'Meu Nome Não É Johnny' é incapaz de observar o mundo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em "Meu Nome Não É Johnny" (Canal Brasil, 22h, 14 anos), rapaz de classe média com tudo a favor enfia-se de cabeça nas drogas, o que será sua desgraça.

Há razões para o público se identificar (eis aí um temor de todos os pais). Mas, a julgar pelo filme, o culpado de tudo é o pai e o hábito dos pais de educar frouxamente.

Com isso, o filme designa um vilão facilmente reconhecível. Em troca, assume de cara uma postura moralizante que não ajuda em nada. Aqui já se distingue o olhar cego do filme (e de grande parte dos nacionais contemporâneos): a simples incapacidade de observar o mundo.

Investe-se na evolução e em personagens convencionais. Depois Selton Mello dá um jeito nas coisas.

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