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Crítica

'O Vingador do Futuro' é inquietante sem aborrecer público

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Rever "O Vingador do Futuro" (MGM, 22h, 14 anos) é uma estranha experiência.

Estamos no futuro, e um operário dispõe-se a instalar uma memória em seu cérebro. Nela consistirá sua viagem de férias a Marte.

Estamos, já, no terreno da virtualidade. O problema é que jamais saberemos com clareza se, a partir daí, o personagem vive uma experiência real ou de empréstimo, se os riscos que corre afetam sua vida ou apenas a memória contida no chip.

Passemos pelo fato de que o filme de Paul Verhoeven nos questiona todo o tempo sobre a natureza de nossa experiência de espectadores (não será o filme um análogo da memória implantada?). O mais espantoso é como, há 20 anos, o cinema sabia inquietar sem aborrecer seu público.

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