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Despertar da magia do inverno Série 'Game of Thrones', baseada em best-sellers, lança 2ª temporada sem definir heróis e vilões ELISANGELA ROXOENVIADA ESPECIAL A LONDRES O inverno está voltando. A segunda temporada da série "Game of Thrones" tem estreia marcada para o dia 1º de abril no mundo todo, Brasil inclusive (pela HBO). Adaptação do best-seller "Crônicas de Gelo e Fogo", escrito por George R.R. Martin, a história fez uma multidão de fãs, entre eles a presidente Dilma Rousseff e o escritor Salman Rushdie. Só nos EUA, a série já foi vista por 4,2 milhões de espectadores. Mesmo com o sucesso, a produção arriscou matar seu protagonista: Ned Stark (Sean Bean) foi decapitado no fim do primeiro ano. O rei do território de Westeros, Robert, também morreu no primeiro ano e, agora, a série se concentra nas guerras entre os que se consideram sucessores legítimos ao trono. Outras tramas são apimentadas por sexo e violência. Martin criou um mundo fantástico, com seres místicos, dragões e bastardos. O personagem principal desta temporada é o espertíssimo anão Tyrion Lannister, que rendeu a Peter Dinklage um Emmy e um Globo de Ouro de melhor ator. Em entrevista em um hotel de Londres, Kit Harington, intérprete de Jon Snow, afirma que, na história, inverno é mais do que uma estação. "Representa o despedaçamento dos mundos", explica. A magia também ressurge com a chegada do frio. O principal indício foi o nascimento dos dragões de Daenerys. "É maravilhoso ser mãe dessas criaturas", brinca Emilia Clark sobre sua personagem. Mas, apesar da mágica, o ator Iain Glen afirma que o mundo fantástico tem muito de plausível. "A história da humanidade deixa claras as semelhanças entre realidade e ficção, com guerras e estratégias políticas", concorda o ator Nikolaj Coster-Waldau. Para ele, a graça está no frágil maniqueísmo da trama. "É difícil dizer quem é vilão ou mocinho. Tenho de achar algo que redima meu personagem", diz o dono do papel de um cavaleiro incestuoso. A atriz Michelle Fairley é a viúva de Ned, que faz de tudo pelos filhos, mas despreza o bastardo Snow. "O ódio que ela sente é uma coisa incontrolável porque ele representa a traição", diz a atriz. "É como na vida, ninguém está a salvo", resume David Benioff, criador e produtor de "Game of Thrones". Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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