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Crítica

Em "Casamento de Rachel" há apenas a vida com altos e baixos

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não me lembro de filme mais anacrônico, nos últimos tempos, do que "O Casamento de Rachel" (Max HD, 22h, 16 anos), de 2008.

Tem forte marca pessoal (Jonathan Demme dirige) e fez de Anne Hathaway uma estrela e candidata ao Oscar.

Não é pouco. Mas passou bem longe do sucesso. Afinal, pessoas drogadas são, antes de tudo, um incômodo.

E Kym é uma drogada que deixa a clínica de reabilitação para vir ao casamento da irmã, Rachel.

Já dá para imaginar que nem tudo será festa nessa festa. Mas, estranho, o filme não culpa a doente por ser doente, não introduz um traficante demoníaco para prejudicá-la, um anjo para salvá-la.

Nada. Há apenas a vida, seus altos e baixos, que segue. Hoje parece insuportável ver isso.

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