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Briga de egos entre líderes dá tom de biografia do Metallica Banda de trash metal é retratada como o embate entre yin e yang ANDRÉ BARCINSKICRÍTICO DA FOLHA Acaba de sair no Brasil "Metallica - A Biografia", do inglês Mick Wall. Um dos jornalistas mais conhecidos da cena de heavy metal mundial, por conta de seu trabalho na revista "Kerrang!", Wall acompanha a carreira da banda desde seu início, nos anos 1980. O livro não traz entrevistas inéditas com a banda, mas foi compilado a partir de inúmeras reportagens que Wall fez com o Metallica ao longo dos últimos 30 anos. "Antes de começar a escrever o livro, eu os procurei e perguntei se eles queriam estar envolvidos", diz Wall. "Minha única condição é que eu não daria a eles nenhum controle sobre o texto final. Como sempre, as reações foram muito diferentes. Lars concordou, mas James, não." Segundo Wall, essa diferença de personalidade dos dois líderes do Metallica, o baterista Lars Ulrich e o cantor e guitarrista James Hetfield, é uma constante na carreira do grupo. "São pessoas completamente diferentes, yin e yang. James é um típico americano: vem de uma família problemática e não tem uma boa escolaridade. Já Lars vem de uma família europeia, culta, filho de um jogador de tênis, jazzista e cineasta. James tem uma obsessão em controlar tudo. Lars é mais aberto." O livro traz algumas revelações, como o fato de que Hetfield quase expulsou Ulrich do grupo. Questionado sobre a reação da banda ao livro, Wall diz: "Lars me ligou e elogiou o livro. Já James, com quem eu tinha uma entrevista marcada para uma revista, pediu para ser entrevistado por outro jornalista. Bem típico." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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