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Revista de cabeceira Principal publicação literária americana, a "Paris Review" chega ao número 200 com fórmula semelhante à de sua edição inaugural
DE SÃO PAULO Entrevistado da primeira edição da revista literária "The Paris Review", em 1953, o escritor e crítico britânico E.M. Foster é questionado se escreve todo dia ou somente quando está inspirado. "A segunda opção", diz. "Mas o ato de escrever me inspira. É uma sensação boa..." Tal sensação é o que há 59 anos alimenta a "Paris Review", que chegou neste mês à edição de número 200. Fundada por um grupo de americanos em Paris, quando a cidade ainda era o refúgio favorito de escritores dos EUA, a "PR" tornou-se a principal revista literária americana e uma das mais tradicionais e influentes do mundo. Revelou nomes como Philip Roth e V. S. Naipaul e é famosa por entrevistas memoráveis em que autores cometem inconfidências literárias. Além de Foster, o nº 1 apresentava prosadores, entre eles o cofundador Peter Matthiessen, e poetas, incluídos Robert Bly e George Steiner. Mais extensa, a edição 200 tem configuração semelhante: poesia, prosa, grandes entrevistas (Bret Easton Ellis e Terry Southern), ensaios. "Diria que a revista mudou menos do que o mundo em torno dela", disse à Folha o atual editor, Lorin Stein. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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