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Pequenas mentiras alimentam peça de Pinter Esther Góes dirige versão de "A Coleção" COLABORAÇÃO PARA A FOLHAO cenário de "A Coleção", como indica o texto do autor Harold Pinter (1930-2008), é dividido no meio. Nas pontas, desenham-se os ambientes de duas casas, separados por uma rua em que se destaca uma cabine telefônica. Para montar o texto, Esther Góes segue à risca essas indicações. A atriz e diretora faz a cena se impregnar de elementos alusivos à época em que o texto foi escrito (1961). De um lado, Ariel Borghi e Amazyles de Almeida interpretam um casal heterossexual; do outro, Marcos Suchara e Marcelo Szpektor, um par gay. "Um acontecimento faz com que os universos se misturem", resume Góes. Mestre em revestir conflitos de natureza psicológica de notas oníricas, Pinter retrata uma geração que descobre as possibilidades das transgressões sexuais. Como define Góes, Pinter faz vir à tona, em sua obra, a violência de pequenas mentiras, traições e atitudes perversas. "Somos selvagens muito bem envernizados", resume ela.
A COLEÇÃO |
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