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Crítica

'Testemunha de Acusação' é guiado pelo estranhamento

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

No longa "Testemunha de Acusação" (TCM, 1h50, 12 anos), Charles Laughton é o advogado que usa seu monóculo para cegar o interlocutor momentaneamente: é seu método para descobrir se falam ou não a verdade.

Mesmo convalescente, ele aceita o árido caso de um homem acusado de matar uma senhora. Ele usará seu método com Marlene Dietrich, uma importante testemunha do caso.

Mas ela, com sua estudada frieza, se mostrará mais complexa do que costumam ser as pessoas com quem lida.

Será ela quem nos levará, em linha reta (ou antes, por linhas bem tortuosas), a uma das questões mais persistentes do cinema de Billy Wilder: será possível conhecer de fato alguém ou será o outro, sempre, um desconhecido, um mistério?

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