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Crítica Novela Adriana Esteves mete medo como a vilã de 'Avenida Brasil'
Odete Roitman de "Vale Tudo" dava raiva. Flora, de "A Favorita", surpreendeu a todos. Nazaré Tedesco embrulhava o estômago. Mas é de Carminha, de Adriana Esteves, em "Avenida Brasil", que eu tenho medo. O diminutivo não engana. Vem dela os mais intensos capítulos da primeira semana da novela de João Emanuel Carneiro na Globo. A enrolação no debute dos personagens foi trocada por suspense e chuvas torrenciais. É debaixo de uma dessas que Tony Ramos morre logo no início, dando o gostinho de ser o melhor defunto ficcional em um temporal. Face imóvel, mesmo com toda aquela água na cara. A amada classe C continua. Saem a funkeira, a taxista e o motorista de "Fina Estampa", entram o mestre de obras e as manicures. O lixão da trama tem ares hollywoodianos. Fede só de olhar. O humor fica por conta do polígamo Cadinho, de Alexandre Borges. Ele ainda não se livrou totalmente de Jacques Leclair, de "Ti Ti Ti", mas convence. Faz até a gente esquecer que na próxima cena lá estará Carminha, ouvindo atrás da porta, empurrando escada abaixo, chorando com voz em falsete. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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