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Produtores brasileiros de TV vão a Cannes em busca de parceiros

Canais estrangeiros afirmam que animação infantil feita no país é mercado 'estimulante'

RODRIGO RUSSO
ENVIADO ESPECIAL A CANNES

Produtoras independentes brasileiras, estimuladas pela nova legislação sobre TV por assinatura, estão em Cannes em busca de parceiros internacionais para coproduções.

As empresas veem uma oportunidade na nova lei, que obriga os canais feczhados a exibir três horas e meia semanais de conteúdo nacional em horário nobre -metade disso de origem independente.

Doze produtoras enviaram representantes à MipTV, uma das mais importantes feiras do mercado, onde participam até amanhã, no estande da Brazilian TV Producers.

O projeto internacional da Associação Brasileira de Produtores Independentes tem apoio do Ministério da Cultura e da Apex-Brasil, agência brasileira de promoção de exportação e investimentos.

As oportunidades surgidas no mercado brasileiro de TV foram assunto de uma das palestras oficiais do evento, o que mostra o interesse de produtores internacionais pelo país, em momento de grave crise econômica na Europa.

A animação infantil no Brasil, por exemplo, foi mencionada por Michael Carrington, executivo responsável pelo Cartoon Network na Europa, como um dos mercados mais originais e estimulantes do mundo, opinião compartilhada por Jules Borkent, do canal infantil Nickelodeon.

Para Rachel do Valle, gerente executiva do Brazilian TV Producers, as coproduções são um modelo de negócio atraente. "Isso faz com que o programa tenha mais chances de inserção internacional, aumentando o possível retorno financeiro", diz.

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