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Crítica Novela

Longa, sem foco e incoerente, novela 'Vidas em Jogo' termina com 'pegadinha'

MAURICIO STYCER
ESPECIAL PARA A FOLHA

"Vidas em Jogo" não foi uma, mas várias novelas. A promessa inicial, interessante, era contar uma história sobre como o dinheiro pode, ou não, transformar a vida de gente humilde. Logo, porém, como quase todas as novelas da Record, virou uma trama policial.

Teve pitadas de "Romeu e Julieta", triângulo amoroso, "amor bandido" entre rica e pobre, namoro entre cachorros, personagem contaminado pelo vírus HIV, craque de futebol viciado em crack, entre muitas outras atrações.

Manter uma novela no ar ao longo de 11 meses e por 243 capítulos já é uma tarefa difícil. Querer que seja coerente, interessante e atraente é pedir demais. Cristianne Fridman teve boas ideias, mas não conseguiu segurar o nível de "Vidas em Jogo".

Para piorar, a novela teve um desfecho rocambolesco. Revelou-se, depois de meses de mistério, que não havia um assassino entre os vencedores do prêmio da loteria, mas um plano secreto, em nome do qual vários personagens fingiram morrer. O "palhaço assassino" era uma farsa. Tudo não passou de uma "pegadinha".

MAURICIO STYCER é repórter e crítico do portal UOL

VIDAS EM JOGO

AVALIAÇÃO regular

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