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"Boss" retrata o que há de mais podre nos bastidores da política Série tem Kelsey Grammer, de "Frasier", como prefeito doente LÚCIA VALENTIM RODRIGUESDE SÃO PAULO O ator Kelsey Grammer foi o engraçado Frasier por tanto tempo que ninguém achava que ele poderia ser sério. "Boss" veio mudar isso. A série lhe rendeu o primeiro Globo de Ouro de ator dramático (contra outros dois Globos e quatro prêmios Emmy pela comédia "Frasier"). Ele é o chefe, como indica o título. O chefe de Chicago. O prefeito Tom Kane. É mais. Um político egoísta, pai que abandonou a filha drogada, marido que vive um casamento de aparências. Ainda assim, o espectador simpatiza com Kane. O motivo para isso é a doença neurológica degenerativa que vai transformá-lo num vegetal em poucos anos -na melhor das hipóteses. Kane resolve esconder o problema e seguir no governo. Mas "Boss" não é cínica. É sádica. E vai mostrar os lapsos mentais de Kane enquanto ele não muda sua inclinação a usar o subterfúgio que for para conseguir o que quer. Suas manobras demonstram o que há de mais podre nos bastidores da política. Com cenas fortes de drogas e de sexo, "Boss" prova que Kelsey Grammer realmente merece ser levado a sério. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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