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'Espero que não seja o fim do polo', diz Cacá Diegues

DOS ENVIADOS A PAULÍNIA (SP)

Criado em 2008, o Festival de Paulínia tinha conseguido ficar entre os cinco mais importantes eventos do gênero no Brasil.

Os prêmios valiam a pena: R$ 250 mil para o melhor filme e R$ 100 mil para o melhor documentário.

O status está ameaçado. "Suspender o festival é péssimo", diz Nilson Rodrigues, coordenador-geral do Festival de Brasília.

Ele comenta que seria "pensar pequeno" achar que isso devolveria ao mais longevo festival do país a relevância perdida graças à disputa por filmes inéditos com eventos como o de Paulínia. "Nada que prejudique o cinema pode ser útil a alguém", frisa.

Renata de Almeida, diretora da Mostra de São Paulo, diz que "é pena, pois a constância é determinante para um festival".

"Espero que não signifique a morte do polo", lamenta Cacá Diegues. Em 2010, ele levou sete prêmios em Paulínia com "5 x Favela" e considera que o festival ajudou a lançar o filme "num mercado difícil como o de São Paulo".

Vilma Lustosa, diretora de marketing do Festival do Rio, afirma que a cultura "é muito frágil". "Uma canetada muda tudo."

Beneficiado por um edital local para fazer "Ensaio sobre a Cegueira", Fernando Meirelles diz que "resta crer na palavra do prefeito de que a suspensão seja emergencial". "Talvez ele não tenha noção do quanto Paulínia se tornou importante." (LVR e MM)

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