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Crítica

Em 'O Grande Chefe', Lars von Trier mostra a gravidade do riso

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Talvez por ser comédia, "O Grande Chefe" (TC Cult, 23h40, 16 anos) é um desses filmes de Lars von Trier que menos ganham a estima do espectador. Mas esse mestre sabe como poucos variar do pornô ao terror e sabe, ainda, que o riso tem sua gravidade.

Aqui, o picareta dono de uma empresa simula para os funcionário, durante anos, que acima dele, nos EUA, existe um "grande chefe", o verdadeiro dono da empresa.

Na hora da necessidade (isto é, de dar um golpe), ele contrata um ator que faça o papel desse chefe. Ou seja, o ator deve preencher esse lugar simbólico, pleno na imaginação dos funcionários, mas só nela. O chefe é só a cara que representa uma figura imaginária; o sistema funciona de maneira autônoma.

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