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'É preconceito dizer que só jogador não lê'

DE SÃO PAULO

Caso não fosse um personagem de novela, Tufão poderia conseguir bons conselhos de leitura com seu colega de profissão Paulo André.

Zagueiro do Corinthians, Paulo não só é um devorador de livros como já se arriscou a escrever um para chamar de seu.

Em março, ele lançou "O Jogo da Minha Vida" (ed. Leya; 304 págs; R$ 39,90), que aborda os bastidores e dilemas da carreira de um atleta profissional de forma bem diversa do clichê "dinheiro-mulher-farra".

Em seu site, www.pauloandreoficial.com.br, também publica textos sobre futebol e política esportiva no Brasil.

"Por causa do futebol, saí de casa cedo. Como ficava muito tempo sozinho na concentração, criei o hábito de ler", conta.

Entre seus livros prediletos, ele cita "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez, "O Príncipe", de Maquiavel, e "O Banquete", de Platão.

"As pessoas em geral leem pouco no Brasil. É preconceito dizer que só atleta não lê."

Nas categorias de base, no início da carreira, ele costumava emprestar inúmeros livros aos colegas de alojamento, sobretudo obras de Sidney Sheldon.

No Corinthians, o papo com os colegas William Capita e Wallace é mais cabeça. "A gente falava de psicologia e filosofia. No elenco atual, a maioria leu o meu livro e fiquei feliz com os comentários."

(MRA)

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