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Crítica

Performance de Theron rouba a atenção do tema forte de 'Monster'

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O principal perigo de "Monster - Desejo Assassino" (TC Touch, 20h, 18 anos) é dar toda a atenção à atriz Charlize Theron e deixar o filme de lado, o que seria uma injustiça, mas não uma iniquidade, até porque a presença de Theron, fazendo uma homossexual, é marcante.

Eu disse homossexual? Não, ela está mudada, é outra pessoa, machona mesmo, fazendo a garota que se prostitui para sustentar Christina Ricci. Ela quer ter uma vida normal. Ela não chegará a isso: o assassinato de um cliente será o começo de uma série que apenas ratifica sua condição de maldita.

Esquecendo um pouco a performance de Theron veremos que existe ali um filme forte. O que torna ainda mais lamentável o ostracismo em que caiu sua autora, a cineasta Patty Jenkins.

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