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Crítica

'A Marca da Maldade' é o melhor filme de Orson Welles

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Hoje, o melhor é torcer para cair uma chuva daquelas que ninguém quer nem pôr o pé para fora de casa.

À tarde, o TCM bota o "El Dorado" (16h15, livre) de Howard Hawks como recheio de dois John Ford: "Sangue de Herói" (14h, 14 anos) e "Legião Invencível" (18h30, 12 anos). O que mais se pode esperar do faroeste e do cinema em geral?

Pouca coisa. Ah, sim: Orson Welles. E ele é ator e diretor em "A Marca da Maldade" (Cultura, 23h15, 16 anos), provavelmente o melhor dos seus filmes.

Ator, ele faz Hank Quinlan, policial especializado em forjar provas que comprometam quem ele acha que deve ser comprometido (e preso).

Esse homem carismático, desfigurado pela bebida, pelos doces, pelo desencanto, terá pela frente o idealista e retíssimo Mike Vargas, vulgo Charlton Heston.

E Vargas busca a verdade a todo preço. Confronto bem wellesiano, em que verdade e mentira se engalfinham a ponto de se confundirem.

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