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Seleção oficial decepciona e não tem favoritos DO ENVIADO A CANNESCronenberg, Abbas Kiarostami, Wes Anderson, Michael Haneke. A competição da 65ª edição, no papel, parece uma das melhores dos últimos anos. Mas, na prática, não foi bem o que aconteceu. Talvez a expectativa gerada pelos grandes nomes tenha sido prejudicial. Apesar de Haneke ter feito um filme elogiado ("Amour"), a reação não é a mesma obtida por "A Fita Branca" há três anos. Mesmo assim, chega à reta final como o favorito, ao lado de "Beyond the Hills", de Cristian Mungiu. Nos bastidores, comenta-se que Nanni Moretti, presidente do júri, não vai com a cara de Mungiu e que dificilmente lhe daria outra Palma -em 2007, ele foi premiado por "4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias". Correndo por fora, estão "Rust and Bone", de Jacques Audiard, e "Jagten", de Thomas Vinterberg. Dificilmente "Reality", de Matteo Garrone, e "Amour" sairão sem prêmios, ainda que menores. "Na Estrada" não desponta como favorito, mas o cinema de Walter Salles é do agrado de Moretti. Surpresa mesmo será se vencer "Holy Motors", de Leos Carax, que tem tanto defensores quanto detratores apaixonados. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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