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Crítica TV Volta de Rafinha Bastos à televisão é sofrível Estreia de humorístico alcança ibope menor do que o registrado pela RedeTV! após ida da turma do 'Pânico' para a Band COLUNISTA DA FOLHA
Rafinha Bastos estreou no domingo como líder de audiência... Entre advogados de famosos e no jurídico da Globo. E só. A sua versão nacional do "Saturday Night Live" não só não foi bem de ibope como piorou a situação da RedeTV! no horário. Com um desfile ostensivo de patrocinadores, o "Saturday" chegou cheio de fôlego, com uma ácida sátira à entrevista de Xuxa ao "Fantástico" (Globo). Renata Gaspar garantiu boas risadas ao imitar a apresentadora no quadro "O que Vi da Vida". Mas o que seria o novo "puro-sangue" no páreo duro da audiência do domingo mostrou-se o azarão, ou melhor, o azarado da vez. Vieram esquetes sofríveis, de envergonhar o "Zorra Total" (Globo). Iluminação e cenário ruins davam a sensação de que tudo tinha sido feito às pressas, sem orçamento. O que não é verdade. O humorista se salvou no que faz de melhor, seu stand-up, ao vivo, em que aproveitou para cutucar a Globo, de novo. Esqueceu propositalmente de citar Wanessa Camargo, que chegou a ser convidada para a ir ao programa de estreia e não aceitou. Boas sacadas, como o clipe dos motoboys ao estilo "boy band" e o "rap do Cachoeira", ficaram perdidas entre quadros dispensáveis como o "Domingo Show". A RedeTV! não foi poupada. Piadas sobre os atrasos de salário e a inteligência de Luciana Gimenez engordaram a necessidade ególatra de Rafinha de mostrar que estava com carta branca no ar.
"Sou a prova viva de que não é preciso dar para ninguém para ter um programa na RedeTV!", disse o humorista, entre um ataque e outro a famosos e programas da Globo. Alfinetou Ronaldo, Preta Gil, Luana Piovani, o "Pânico" e o "Fantástico"...
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