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Crítica

Douglas Sirk cria cena antológica em "Tudo o que o Céu Permite"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

De novo Douglas Sirk. "Tudo o que o Céu Permite" (Cultura, 23h15, 16 anos) é uma obra-prima que o incauto pode tomar por xaropada.

Aqui, a atriz Jane Wyman é uma viúva de cidade pequena que se apaixona pelo jardineiro Rock Hudson, para horror dos vizinhos e vergonha dos filhos.

Passemos pelo fato de que Hudson é, a rigor, um ecologista "avant la lettre": hoje estaria na vanguarda.

É preciso ser um alemão, como Sirk, para ser sensível a esse tipo de relação com a natureza.

E só um estrangeiro para dar conta da mentalidade da América pós-Segunda Guerra. Lá convivem conforto e preconceito, certezas fúteis e obscurantismo.

Para um filme dessa envergadura, não podia faltar uma cena antológica: a da chegada da TV à casa da viúva.

Já o Telecine Cult homenageia o aniversário de 50 anos de morte de Marilyn Monroe com "O Segredo das Viúvas" (15h, 12 anos) e "Adorável Pecadora" (22h, livre).

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