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Keane retorna às raízes com CD de músicas diretas e grudentas Banda britânica gravou novo álbum com o produtor do Vaccines IURI DE CASTRO TÔRRESDE SÃO PAULO Keane sempre foi conhecida como a banda de rock sem guitarras. Mas é justamente de outro grupo -em que esse instrumento é alto e poderoso- que vem a maior inspiração para "Strangeland", novo álbum dos britânicos. "Adoramos como as canções do Vaccines são tão pop, simples e concisas", disse à Folha Tom Chaplin, vocalista do Keane, elogiando o disco "What Did You Expect from The Vaccines?", lançado no ano passado. Chaplin e seus companheiros de banda procuraram o produtor do disco, Dan Grech-Marguerat, e descobriram que ele era fã de Keane. O processo de gravação, então, acabou sendo uma espécie de retorno às raízes do grupo, com músicas diretas de melodias grudentas, caso de hits como "Somewhere Only We Know" e "Everybody's Changing". "Nosso objetivo foi trabalhar em músicas com, no máximo, quatro minutos e com potencial para hits", explica. "Em três anos, escrevemos pelo menos cem músicas para escolher as que gostamos mais", diz o vocalista. Numa vida marcada por sucessos, Chaplin define como ponto baixo da carreira da banda o ano de 2006, quando foi internado por conta de abuso de drogas. Focar nas coisas boas e saber que eles tinham "o melhor emprego do mundo" ajudou na recuperação. "O disco é todo sobre emoções humanas, sobre parar um pouco e olhar as nossas vidas", avalia. "Foi uma jornada incrível tudo isso."
STRANGELAND |
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