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'Não é um telejornal', diz Fátima Bernardes sobre novo programa Atração, que estreia no dia 25 na Globo, terá cenário com projeções abstratas e apresentadora circulando pelo palco Durante lançamento no Rio, jornalista diz que aceitaria incorporar merchandising ao matutino no futuro DO RIO"Eu deixei um telejornal que tem a maior audiência da TV brasileira. Agora, tenho de deixar muito claro para o público o que quero fazer." O que Fátima Bernardes, 49, quer fazer começou a ficar mais claro: desvencilhar-se da imagem de âncora do "Jornal Nacional" e firmar-se como apresentadora de um programa que mistura "jornalismo e entretenimento". Após quase oito meses de preparação, o formato e o cenário de "Encontro com Fátima Bernardes", seu novo projeto na Globo, foram apresentados ontem à imprensa. A estreia será no dia 25. A apresentadora busca deixar claro que seu programa "não foi inspirado na Oprah": "Todos os programas que estão no ar são sempre referência, mas não foi inspirado em nada, sempre busquei o melhor de mim mesma". A atração foi definida por Guel Arraes, diretor de criação, como "um apanhado de vários formatos": terá entrevistas, reportagens, jogos, debate com o auditório, num fluxo, sem quadros estanques. "A gente nunca quis que o programa tivesse cercadinhos. O jornalismo é a nossa base, e damos a ele diversos tratamentos, mais documental, mais humorístico. É um pequeno show do jornalismo", disse Arraes. O cenário do programa é cercado de paredes nas quais haverá projeções abstratas (o chamado "3D mapping") e dos vídeos do programa; a apresentadora, a plateia e os convidados sentam-se no meio desse cenário, numa espécie de círculo expandido. Fátima vai circular pelo palco e interagir com comentaristas fixos, como os jornalistas Lair Rennó e Lília Telles e os humoristas Marcos Veras e Victor Sarro. A plateia será formada por 60 pessoas selecionadas previamente -parte delas passará por uma cabine, na qual responderá a uma pergunta ligada a um dos temas de que o programa tratará no dia. "Não gosto de falar em plateia, todo mundo que estiver nessas cadeiras poderá ser entrevistado, participar. A ideia é sempre escutar uma boa história e, a partir dela, conseguir desenvolver uma boa conversa", disse Fátima. "Tem de ficar claro para o público que não é um telejornal, não pode haver confusão. Faço a transição de âncora para apresentadora." As diferenças certamente ficarão mais evidentes quando a apresentadora começar a fazer propaganda no ar. "Neste momento, não estamos fazendo merchandising, mas ele pode surgir. Por ora, ainda não acertei nada." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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