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Crítica

Sanidade e loucura se fundem em longa de Marco Bellocchio

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

É uma lástima que, depois de ter produzido ao menos duas gerações magníficas, o cinema italiano tenha, simplesmente, sumido do mapa. Ou quase. Pois de vez em quando ele reaparece em todo seu esplendor, como em "Vincere" (Max, 22h, não informado), do diretor Marco Bellocchio.

Temos ali um jovem Mussolini, líder operário e patriota, às voltas com a jovem e bela mulher que lhe dá um filho. Mas logo algo muda: Mussolini deve rejeitar a mulher e o filho se quiser ascender na política. Não hesita.

Quem, dali por diante, acreditará na maluca que se diz mãe do filho do Duce? É então que real e imaginário, alucinação e fato se fundem: pois é sempre pela relação entre sanidade e loucura que, afinal, se indaga Bellocchio.

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