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Crítica

Pesadelo insiste em invadir o real nos filmes da série 'Mad Max'

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

É de apocalipse que trata a série "Mad Max", da qual hoje o canal TCM exibe os três exemplares em sequência (12 anos, 14h40, 16h20 e 18h05).

Os três filmes que George Miller dirigiu aproveitam muito bem paisagens apocalípticas da Austrália, mas, acima de tudo, lançaram o ator Mel Gibson ao estrelato.

Estamos em 1979 (quando o primeiro filme é produzido), e não por acaso a série escorrega da ideia de apocalipse nuclear (o que supõe guerra entre impérios) a uma crise energética, com a qual desde os anos 1970 do século passado continuamos -por uma razão ou outra- envolvidos.

Fim do homem? Barbárie? Falta de combustíveis? Mundo desértico?

Tudo isso está lá em "Mad Max", como um pesadelo que insiste em querer invadir o real.

A propósito de pesadelos: hoje há também "Melancolia" (TC Cult, 22h, 14 anos), de Lars von Trier, e "O Silêncio dos Inocentes" (TCM, 22h, 14 anos), de Jonathan Demme.

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