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"Sei que não faço parte da família brasileira" Rafinha Bastos diz que não vai mudar o seu estilo em busca de audiência na RedeTV! Colunista da Folha A expectativa não era pouca. Rafinha Bastos iria voltar à televisão, e o espaço deixado pelo "Pânico" na RedeTV! seria tapado. Mas a tampa foi menor do que o buraco. Há um mês no ar, a versão nacional do "Saturday Night Live" não decolou. Tem médias inferiores a um ponto, quando se sonhava com até seis (cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande SP). "Confesso que não perdi tempo sofrendo com os números", diz Rafinha Bastos. Passadas as primeiras semanas, o humorista fez à Folha um balanço da atração. Segundo ele, o "Saturday" começou muito confuso e foi amadurecendo no ar. "O público não estava entendendo, estava tudo espalhado." Rafinha diz que os esquetes estavam longos e adianta que a apresentação não ficará mais a cargo de convidados. O humorista também reclama da disputa com jornalísticos aos domingos. "É difícil fazer humor quando só se fala no cara da Yoki esquartejado pela mulher." Ele afirma que não é pressionado pela RedeTV! para dar resultados rápidos e que as cobranças por mais audiência costumam resultar em desastres. "Toda vez que insistem na história de ibope, a Record estica 'A Fazenda'." "Sei que tenho de conseguir audiência, mas não não vou dar R$ 10 mil para o cara sair da cadeira de rodas só para eu ser querido. Não sou o Huck. Sei que não faço parte da família brasileira." Rafinha entende que a rejeição de alguns ao seu humor ácido atrapalha o ibope. "Não quero ser aceito por todos, tenho consciência das minhas escolhas." Ele conta que, no domingo passado (17), sentiu que o programa tinha entrado nos trilhos. Ao reunir a equipe para falar sobre isso, chorou. "Vou me emocionar todas as vezes em que me orgulhar de algo em que confiei. Tenho uma afinidade com a minha equipe que nunca tive no antigo trabalho ['CQC', da Band]." (Keila Jimenez) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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