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RONALDO LEMOS
ronaldolemos09@gmail.com

"Max Payne" mostra São Paulo violenta

Um grupo de jovens está se divertindo em uma boate da capital paulista quando o local é invadido por homens armados, que tocam o terror e assaltam as pessoas.

Notícia de arrastão no caderno "Cotidiano"? Não. Trata-se do jogo "Max Payne 3", uma das crônicas mais curiosas sobre São Paulo, "escrita" na forma de videogame.

O jogo já vendeu impressionantes três milhões de cópias desde o lançamento. Pode se tornar uma das representações mais populares da cidade no imaginário global.

Na trama, Max (um ex-policial americano) se muda para o Brasil para ser segurança particular do executivo Rodrigo Branco.

No trabalho, lida com gangues, políticos e policiais corruptos. Um dos seus inimigos é a Unidade de Forças Especiais da polícia, que, no jogo, sucumbe à corrupção.

É interessante ver a recriação de São Paulo e do Brasil. Como sempre, os "erros" são o que mais chama a atenção.

O português dos personagens pobres ficou muito bem feito (com direito a palavrões e gírias reais).

Já os ricos do game falam português bizarro, com sotaque americano (seria erro ou interpretação sociológica?).

Há ainda uma hilariante paródia de novela ("Amor & Damas") em que acontece o nascimento de um

bebê-curupira. É ver para crer: bit.ly/JJ32Si.

No saldo, é uma boa representação da capital paulistana, ainda mais em tempos de arrastões.

Mas, para ficar realista, muita coisa precisaria mudar.

Por exemplo, a trilha sonora deveria ter muito funk carioca, ritmo que hoje domina a periferia de São Paulo e a Baixada Santista.

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