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Minissérie 'Chiquinha Gonzaga' volta ao ar hoje no canal Viva Gabriela e Regina Duarte vivem a compositora em produção de 1999 IRINEU FRANCO PERPETUOCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA Levando em conta o tipo de atrocidade que os cinemas norte-americano e europeu vêm cometendo contra compositores como Beethoven e Chopin, a minissérie "Chiquinha Gonzaga", de 1999, que o Viva reapresenta agora, pode ser colocada até acima da média. Mais célebre compositora e regente brasileira, Chiquinha Gonzaga (1847-1935) tentou ser uma mulher independente em um Brasil ainda machista, escravocrata e monárquico. Aqui, é vivida, nas diferentes fases de sua vida, pelas atrizes Gabriela e Regina Duarte, filha e mãe, em uma produção que resgatou para o grande público a biografia e a música dessa "mãe fundadora" da MPB, cujas criações transitaram na fronteira entre o erudito e o popular. A reconstituição de época é cuidadosa, embora o kitsch inevitável da teledramaturgia global atinja até o que deveria ser o ponto forte de uma produção dessas, a música. Se o seu ouvido não se ofender com o mau gosto dos arranjos baseados em sons de sintetizadores utilizados na minissérie, a diversão estará garantida. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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