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Coleção traz Moacyr Scliar em romance provocativo

'A Mulher que Escreveu a Bíblia' chega em 15/7

DE SÃO PAULO

Certa vez, o crítico literário americano Harold Bloom escreveu que, a julgar pela riqueza de detalhes e pelo refinamento de estilo, só poderia ter sido uma mulher a autora da primeira versão da Bíblia.

Conduzido por essa hipótese provocativa, o escritor gaúcho Moacyr Scliar (1937-2011) regressou aos tempos do rei Salomão em "A Mulher que Escreveu a Bíblia", 15º volume da Coleção Folha Literatura Ibero-Americana, que chega às bancas em 15/7.

Na trama, que conquistou o Prêmio Jabuti de 2000, uma mulher, guiada por um ex-historiador, agora convertido em terapeuta de vidas passadas, descobre ter sido uma das centenas de esposas de Salomão.

Em busca de si mesma e das linhas que podem dar sentido à sua história, a moça sem nome nos guia pelos mistérios do passado, num trajeto embalado pela narrativa irônica de Scliar.

Ao fantasiar o regresso da protagonista, o romance revela a vida da jovem considerada a mais feia entre as esposas do soberano, porém a única capaz de ler e escrever. Seu dom a levaria à nobre missão de escrever a história da humanidade.

PALAVRAS IMORTAIS

Nascido em Porto Alegre e formado em medicina, Moacyr Scliar publicou mais de 70 livros, entre romances, crônicas, contos e ensaios.

O gaúcho foi o sétimo ocupante da cadeira de número 31 da Academia Brasileira de Letras. Scliar foi eleito em 31 de julho de 2003, quando sucedeu o escritor mineiro Geraldo França de Lima.

Seus livros abordam desde a imigração judaica no Brasil até o socialismo, a medicina e a classe média. Sua obra já foi traduzida para 12 idiomas.

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