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Crítica infantil

Em estreia, 'TV Cocoricó' tira espaço e sossego dos bonecos

ALEXANDRA MORAES
EDITORA-ADJUNTA DA “ILUSTRADA”

Após 16 anos no ar, "Cocoricó" virou "TV Cocoricó", mas refez o caminho da roça. Saiu dos cenários urbanos que havia adotado nas últimas temporadas e voltou ao paiol, só que ao vivo.

É agora um programa de TV dentro de um programa de TV e aproveita para botar gente entre os bonecos.

A galinha Lola e o menino Júlio falaram e cantaram com o primeiro convidado, o cantor Daniel, cuja camisa apertada deixava entrever o peito pelo espaço entre os botões. As canções instrutivas sobre medo, cocô e chuva deram lugar ao hino "Eu Me Amarrei".

A culinarista Palmirinha Onofre ensinou a fazer brigadeiro sem fogo ao lado de um novo boneco Guinho -um golpe nos velhos fãs do pedaço de espuma que a ajudava a narrar receitas na TV Gazeta. "Não é, Júnio?", perguntou a "vovó" a Júlio, em seu estilo despreocupado.

No geral, além de perderem espaço, os bonecos também perderam o sossego. Assim como atores, tendem a não ter mais paz estética com a tecnologia HD.

O personagem Feito estava especialmente castigado, com vincos e sujeira aparentes.

A situação guarda alguma pedagogia: até boneco passa perrengue.

NA TV
TV Cocoricó
Nova temporada do programa
QUANDO de seg. a sex., às 11h, na TV Cultura
CLASSIFICAÇÃO livre
AVALIAÇÃO regular

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