Crítica

'De Volta para o Futuro' é ficção científica que vai adiante

Em "De Volta para o Futuro" (TCM, 22h, livre), Marty McFly, partindo de 1985, retrocede no tempo por uns 30 anos, graças ao invento de seu amigo Doc Brown, a máquina do tempo.

Até aí é o que já se pôde ver em dezenas de filmes. O que faz este ir adiante é a hipótese de incidência do futuro sobre o passado.

Quando McFly volta no tempo, não é apenas um espectador dos acontecimentos.Precisa intervir para que o pai e a mãe se apaixonem e, com isso, ele possa nascer.

Esse paradoxo que o personagem vive com toda angústia, o filme conduz com classe e sentido de estrutura, enquanto nós, até hoje, continuamos a desfrutar do frescor dessa ficção científica. Depois vieram as sequências: eram chochas.