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Ator e palhaço Daniel Finzi Pasca estreia peças no Brasil Famoso pelo trabalho em "Corteo", do Cirque du Soleil, ele apresenta em São Paulo os espetáculos "Ícaro" e "Donka - Uma Carta a Tchékhov" GABRIELA MELLÃOCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA Massagem na alma. É assim que Daniel Finzi Pasca define a ação de seu teatro. O autor, ator, palhaço e diretor suíço-italiano, conhecido mundialmente pelo trabalho em "Corteo", espetáculo de 2005 do Cirque du Soleil, traz agora ao Brasil duas técnicas de "massagens para a alma" distintas: os espetáculos "Donka - Uma Carta a Tchékhov" e "Ícaro". A primeira serve-se de profissionais e artifícios cênicos numerosos para evocar a vida e a obra do russo Anton Tchékhov (1860-1904). Pasca criou a obra em 2010, quase duas décadas depois de "Ícaro", para abrir as comemorações dos 150 anos de nascimento do escritor russo. Já "Ícaro" retrata a capacidade de o homem lutar contra as adversidades da vida. Apresenta a viagem imaginária de dois pacientes de um hospital psiquiátrico. Na peça, Pasca sensibiliza o público com pouco mais do que o essencial: com cenografia enxuta, ele usa a capacidade de imaginação dos espectadores e sua própria interpretação -ao contracenar com um "ator" emprestado da plateia, que não tem falas. "Nós, palhaços, contamos histórias olhando diretamente nos olhos dos espectadores. Em 'Ícaro', esse processo é apenas mais evidente", explica ele. Por meio da mistura das linguagens de teatro, circo, dança, música e artes plásticas, ambos os espetáculos apresentam quadros poéticos comoventes. "Conto histórias para fazer chover nos olhos dos nossos espectadores", brinca.
ÍCARO
DONKA - UMA CARTA A TCHÉKHOV |
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