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Diálogo com nova cena é trunfo de cantor

Produção atual do compositor veterano é influência para a maior parte dos músicos entrevistados pela Folha

Jovens artistas gringos e brasileiros releem obra do baiano em 'A Tribute do Caetano', que chega às lojas nesta terça-feira

DE SÃO PAULO

"Dos grandes artistas da música brasileira, Caetano Veloso é o que melhor compreendeu a minha geração", diz o cantor Romulo Fróes.

É por isso que, mesmo os jovens músicos que não votaram em Caetano como o maior artista vivo da música (o próprio Fróes, por exemplo, apontou João Gilberto) afirmam que a obra atual dele é relevante à MPB.

Muito da credibilidade de Caetano com a nova geração se deve a seus dois álbuns de estúdio mais recentes, "Cê" (2006) e "Zii e Zie" (2009), em que atualizou a pegada roqueira de seu passado tropicalista e pós-tropicalista.

"O 'Cê' foi um dos discos que mais me influenciaram, e muitos amigos da minha geração foram tocados por ele", diz Tatá Aeroplano.

Também foi apontada como relevante à música produzida hoje no país sua colaboração no último disco de Gal Costa, "Recanto" (2011).

A empatia dos novos com o veterano rende agora, num dos raros eventos em comemoração de seus 70 anos, o álbum "A Tribute to Caetano", produzido por Paul Ralphes com 16 releituras da obra do baiano feitas por nomes nacionais e estrangeiros.

Disponível em formato físico e digital (na loja do iTunes) a partir de terça-feira, aniversário de Caetano, o disco une nomes como Magic Numbers ("You Don't Know Me"), Devendra Banhart e Rodrigo Amarante ("Quem me Dera"), Marcelo Camelo ("É de Manhã"), Beck ("Michelangelo Antonioni") e Jorge Drexler ("Fora da Ordem").

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