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Exposição reúne obras autobiográficas

DO CRÍTICO DA FOLHA

As imagens deslumbrantes das paisagens de desertos africanos ou de lagos em florestas chinesas que fazem parte das obras recentes de Isaac Julien, estão longe de ser meros cartões postais.

Tais locais costumam esconder tragédias, que se transformam na matéria central das produções do artista britânico. "Eu sempre estive interessado em alegorias políticas", diz Julien.

Em "Ten Thousand Waves", de 2010, ele parte da morte de 23 chineses em Morecambe Bay, na Inglaterra, em 2004, para tratar da cultura chinesa de forma complexa.
Esse tipo de procedimento é chamado por Julien, de "etnografia poética". "No fim", diz ele, "é um trabalho sobre mim mesmo, sobre a poética do viajar".

A mescla de suas origens -ele nasceu em Londres, em uma família caribenha com origens africanas- resultou em "Fantôme Créole", de 2005, e relaciona expedições coloniais ao continente africano. Suas origens estão ainda em "Paradise Omeros" (2002).

Finalmente, faz parte ainda da mostra "O Leopardo", de 2007, inspirado no filme homônimo de Luchino Visconti (1906-1976). (FC)

GEOPOÉTICAS
QUANDO de 4/9 a 16/12; de ter. a sáb., das 10h às 21h.; dom., das 10h às 20h
ONDE Sesc Pompeia (r. Clélia, 93, tel. 0/xx/11/3871-7700)
QUANTO grátis
CLASSIFICAÇÃO não informada

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