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Crítica Suspense Filme-truque se desenvolve de maneira esquemática para atrair espectadores ANDRÉ BARCINSKICRÍTICO DA FOLHA Impressionante como o cinema atual é preso a fórmulas. Filmes tentam se destacar criando enredos implausíveis, como um truque para atrair o espectador. Outro dia, estreou "Armadilha Mortal", um "thriller" de terror em que jovens ficam presos em um caixa eletrônico, à mercê de um assassino. O que vem depois? "Tentação" é outro desses filmes-truque. Numa manhã, um gerente de hotel, Gavin (Charlie Hunnam) sobe no topo de um prédio e ameaça se jogar. Um policial, Hollis (Terrence Howard), especializado em prevenção de suicídios, chega para tentar convencê-lo a desistir. "Ao meio-dia eu pulo", diz Gavin. "Se eu não me matar ao meio-dia, outra pessoa morrerá." Isso é dito com a gravidade de um grande drama, mas a coisa toda é tão ridícula e absurda que elimina qualquer interesse pela história. A trama tem mistério, tensão sexual, indagações religiosas e traições (Gavin seduz a vizinha casada com um fanático religioso). Mas o filme se desenvolve de uma maneira muito esquemática, com os diálogos entre o possível suicida e o policial se intercalando com "flashbacks" da vida de Gavin. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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