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RONALDO LEMOS - ronaldolemos09@gmail.com

Robôs causam prejuízo milionário

SEMANA PASSADA, um robô gerou um prejuízo de US$ 440 milhões (cerca de R$ 850 milhões) e sacudiu a cotação de empresas como a Ford e a American Airlines. É um robô diferente da imagem "humanoide" da ficção científica: no caso, um software que atua como agente na compra e venda de ações.

O incidente aconteceu quando a empresa norte-americana Knight Capital instalou um sistema para compra e venda automática de ações da bolsa de valores. Só que tudo saiu do controle. Por 30 minutos, o robô negociou ações de 148 empresas.

Ferramentas de emergência falharam. Quando o sistema foi bloqueado, o prejuízo foi de US$14 milhões (R$ 25 milhões) por minuto de descontrole.

Usar robôs no mercado financeiro (chamados de "trading bots") vem se tornando regra. Para se ter ideia, há uma concentração física de empresas financeiras perto lugares onde a conexão de internet é de alta velocidade.

A razão é que frações de segundo fazem diferença. Se uma ordem é processada milésimos antes de outra, a diferença pode ser imensa.

Esse tipo de software não se restringe mais só ao mercado financeiro. Está sendo usado para definir preços de produtos no varejo (até na Amazon, por exemplo, há produtos que variam de preço a cada segundo). Ou mesmo dentro do Facebook. Um cliente do site alegou que 80% dos cliques que recebia em suas propagandas eram feitos por "bots".

Está na hora de pensar em regras para esse tipo de robô. E não mais apenas na ficção científica.

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