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Convites para comerciais cresceram após diagnóstico

DE SÃO PAULO

Para acompanhar as mudanças no visual de Reynaldo Gianecchini, o público se serve de suas aparições em comerciais de TV, no teatro e, agora,na preparação para a nova novela das sete.

Inicialmente careca (em razão do tratamento médico), ele viu seu cabelo, até então liso e preto, crescer enrolado e grisalho. O capítulo mais recente foi a preparação para "Guerra dos Sexos": os cachos foram escurecidos.

Antes da doença, o galã já era um dos mais requisitados para campanhas publicitárias, como a do Pintos Shopping, em Teresina, que virou febre na internet graças aos inúmeros trocadilhos.

"Em Birigui [cidade paulista onde nasceu e foi criado], havia uma família de comerciantes muito tradicional que tinha a Casa Pintão. Nunca relacionei pintão a piroca", diz rindo. Ele lembra que foi o primeiro a rir do trocadilho, mas acha que as pessoas exageraram com as brincadeiras.

Desde que foi liberado pelos médicos para voltar a gravar, porém, o ator viu explodir a quantidade de convites para ser garoto-propaganda.

Entre janeiro e julho deste ano, ele ficou em quinto lugar no ranking dos rostos que mais apareceram em propagandas, segundo um estudo do Controle da Concorrência, empresa que monitora inserções publicitárias.

Seu primeiro comercial após receber alta foi gravado em abril. Como garoto-propaganda do Banco do Brasil, ele aparece para anunciar a baixa de juros da instituição.

"Adoro ser portador de boas notícias assim, desse momento novo do país, em que a economia vai tão bem."

O ator aproveitou também a luta contra o câncer para associar sua imagem a campanhas de arrecadação de fundos para projetos sociais como o Gacc (Grupo de Assistência à Criança com Câncer), de São José dos Campos (SP).

Agora, ele pretende abrir uma instituição educativa na região de Birigui.

Enquanto esteve internado, quase conseguiu um "sócio": o ex-presidente Lula, que, em tratamento no mesmo hospital em que o ator estava internado, foi visitá-lo.

"O Lula é um querido, muito carismático. Fiquei impressionado com o magnetismo dele. Ficamos até de falar de projetos sociais. Ele disse que iria me procurar mais para a frente para acertamos isso, tocar projetos, mas nunca mais encontrei com ele."

Essa e outras histórias serão parte de um livro que a editora Sextante deve lançar até o final deste ano.

"Não é para ser autoajuda. Aceitei o convite da editora porque era para trabalhar com o Guilherme Fiuza. Gostei muito de como ele contou a história de 'Meu Nome Não é Johnny'." E finaliza dizendo que "a vida de todo mundo vale um livro". (ER)

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