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Registro chocho e burocrático marca 'Mambembão' na TV Atração dirigida por Marco Altberg estreia hoje no Canal Brasil DE SÃO PAULOO "Mambembão" que o Canal Brasil apresenta a partir de hoje é quase uma prestação de contas em vídeo do projeto homônimo da Funarte, que traz aos palcos de Rio e São Paulo montagens de fora do eixo. Criada no fim dos anos 1970 e interrompida na metade da década seguinte, a iniciativa foi retomada neste ano, contemplando dez espetáculos de dança e dez de teatro. A atração televisiva pinça cinco encenações para esmiuçar processos criativos e tecer "making ofs". A estreia é com a pernambucana "Essa Febre que Não Passa", do Coletivo Angu de Teatro, adaptação de contos da jornalista Luce Pereira. Atrizes da companhia e a dupla de diretores discorrem sobre os limites da cena recifense, desvelam os métodos do grupo e estabelecem afinidades com companheiros dos palcos nordestinos. Não faltam agradecimentos à Funarte por possibilitar a circulação do espetáculo. Mas o que incomoda é o tom burocrático das entrevistas e o registro pouco estimulante de trechos do espetáculo. A câmera, grudada aos atores, que Tadeu Jungle usou há alguns anos para captar espetáculos do Grupo Oficina, faz uma falta danada aqui. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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