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Crítica

Claude Chabrol ri da burguesia em 'Uma Garota Dividida em Dois'

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Como se para demonstrar que nossa sensibilidade para o cinema decaiu de maneira quase catastrófica, "Uma Garota Dividida em Dois" (TC Cult, 0h05, 12 anos) passou batido entre nós. E era um filme de Claude Chabrol, em cuja obra o sutil sempre conviveu com o popular.

Estamos às voltas com uma moça do tempo da TV dividida entre amar um escritor famoso e um jovem de família rica. Rica eu disse? Rica, chique, pedante. E de Lyon, a cidade mais metida da França.

É ali que a moça verá se completar a tempestade que cai sobre sua cabeça. É a essa família que ela se entrega, de mãos e pés atados, ela, a suposta "parvenue", ou alpinista social. Seu destino será triste: Chabrol ri, não dela, mas da burguesia francesa.

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