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Crítica

Diretor do filme 'Agonia e Glória' vê a guerra como os soldados

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Quando se vê um filme de guerra de Samuel Fuller pela primeira vez fica a impressão de que esse gênero até então não existia. Que o que vimos sob o rótulo era abstração.

Quando se vê "Agonia e Glória" (TCM, 23h55, 16 anos), essa impressão se renova. Fuller vê a guerra de dentro, não como cineasta, mas como soldado: a chegada à África, a invasão da Itália, o Dia D, até o terrível final, balizado pela célebre frase de Fuller: "Na guerra o único heroísmo é sobreviver".

Mas se a guerra é um inferno, ali é um inferno não desprovido de humor. Ver também faz pensar em como seria Fuller adaptando Céline, o genial "Norte", quem sabe, onde nos leva a um inferno que faz rir, criado pelo talvez maior canalha da história literária.

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