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Mostra na Casa de Vidro abre ao público só em novembro

Com curadoria de Hans Ulrich Obrist, evento paralelo à Bienal terá prévia para convidados em 5 de setembro

FABIO CYPRIANO
CRÍTICO DA FOLHA

Um dos mais esperados eventos paralelos à 30ª Bienal de São Paulo, que abre em 7 de setembro, a mostra com curadoria de Hans Ulrich Obrist, na Casa de Vidro de Lina Bo Bardi, terá apenas um dia de duração. Aberto apenas para convidados, o evento acontece no dia 5.

"Será o prelúdio, com a presença de sete artistas. A primeira etapa da mostra será, de fato, inaugurada em novembro", diz a espanhola Isabela Mora, produtora-executiva da exposição.

O prelúdio contará com obras de Gilbert & George, Paulo Mendes da Rocha, Alexander Calder, Waltércio Caldas, Cildo Meireles, Cinthia Marcele e do escritório de arquitetura SANAA (Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa).

No entanto, no próprio dia 5, às 21h, os organizadores terão um evento público que deve marcar a concorrida semana pré-Bienal: Obrist irá entrevistar, no Teatro Oficina, o diretor José Celso Martinez Corrêa e Gilbert & George.

O encontro reúne o ícone do teatro brasileiro com a dupla inglesa que, desde os anos 1970, realiza performances.

A exposição na Casa de Vidro irá reunir obras de 31 artistas. Contudo, os trabalhos serão instalados em três etapas, a começar do prelúdio.

"Hans quer organizar a exposição como um 'work-in-progress'", diz Mora. A última fase, com a mostra completa, será inaugurada em março de 2013 e deve ficar em cartaz até maio do mesmo ano.

A exposição tem R$ 2,4 milhões aprovados para captação por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Entretanto, de acordo com o site do Ministério da Cultura, até o momento não foi conseguido nenhum recurso. "Estamos com muitos apoios sendo fechados", diz Mora.

A exposição na Casa de Vidro é a primeira de Obrist no Brasil e dá continuidade a uma série de projetos curatoriais realizadas pelo crítico em casas-museus, como nas residências de Luis Barragán, no México, e de Federico García Lorca, na Espanha.

É também a primeira vez que a casa onde morou Bo Bardi e seu marido, Pietro, abriga uma exposição.

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