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RONALDO LEMOS - ronaldolemos09@gmail.com

África inova em tecnologia e cultura

Você sabia que o continente africano virou polo de inovação? No Quênia, as pessoas usam o celular para fazer pagamentos, graças ao M-Pesa, que transfere moeda pelo celular (a palavra "pesa" significa dinheiro em "swahili").

Na Nigéria, o ccHub é um centro que promove "start-ups" locais. No Camarões, o Activspaces faz o mesmo e acaba de lançar o DataZone, projeto para distribuir materiais didáticos digitais para alunos de todo continente.

Quando necessidade e tecnologia se misturam, a chance é grande disso dar em inovação. Foi o que aconteceu com o cinema nigeriano.

Começou no esquema "faça você mesmo" com filmes gravados em videocassetes. Migrou para o DVD. Agora está no Youtube, com um canal oficial que já tem mais de 114 milhões de visitas, gerando uma nova fonte de receita para os produtores (veja aqui: bit.ly/exgzuk).

Mas a ponta de lança de tudo é a música. É lá onde a tecnologia mudou (e continua mudando) tudo.

Há pouco tempo o Azonto, ritmo de Gana, começou a chamar a atenção. Surgiu como brincadeira de escola, com vídeos de dança feitos no celular. Agora uma leva de artistas começa a despontar via Youtube.

O mesmo acontece com o Balani Show do Mali. Nele, instrumentos tradicionais como o balafon, que animam festas de rua, foram substituídos por sons eletrônicos. Longe de perder a vitalidade, a festa cresceu e ficou ainda mais animada. É o "afrofuturismo" ganhando novas dimensões.

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JÁ ERA Achar que ficar conectado o tempo todo não faz mal nenhum

JÁ É Síndrome Fomo (medo de perder alguma coisa na internet)

JÁ VEM Jomo ("joy of missing out"): o prazer de se desconectar voluntariamente

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