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Crítica

'Nunca sem Minha Filha' erra ao mostrar só vilões no Irã

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Nunca sem Minha Filha" (TC Touch, 16h10, 12 anos) é um filme de 1991, auge da campanha norte-americana contra o Irã.

Ali, Sally Field é a americana que casa com um iraniano e se dá mal quando o cara resolve voltar ao seu país, levando a filha do casal. Sally vai ao Irã fazer jus ao título do filme. É até justo. O que é menos justo é representar o Irã como uma espécie de associação de vilões dispostos a tudo para prejudicar a boa moça.

Essa foi uma das vantagens do cinema iraniano: mostrar que podemos até ser contra seu governo, mas as pessoas são bem outra coisa.

Dito isso. "Bonequinha de Luxo" (TCM, 22h, livre), de Blake Edwards, e "A Falecida" (Canal Brasil, 0h15, 12 anos), de Leon Hirszman, são belas opções.

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