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Crítica

"Ensaio sobre a Cegueira" tem muito signo e pouco sentimento

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Era justa a batalha de Fernando Meirelles: para fugir do gueto dos cineastas condenados a retratar a miséria, voltou-se a "Ensaio sobre a Cegueira" (Megapix, 22h, 18 anos): livro de Saramago, ganhador do Nobel, em língua portuguesa.

Mas a sobrecarga simbólica que vem com a ideia de uma humanidade incapaz de ver -se torna a leitura do livro insuportável para muitos (eu entre eles)- também não ajuda o filme em nada: é muito signo e pouco sentimento.

Já em "Meu País" (TC Premium, 22h, 12 anos), Rodrigo Santoro é um brasileiro morando na Itália que volta quando morre o seu pai. O que representará o reencontro não bem com o país, mas com a família, inclusive a irmã, que sofre de problemas mentais. Muito a sentir e pouco a dizer.

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