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Crítica

'Depois Eu Conto' é uma chanchada atual e informativa

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Dois aspectos de "Depois Eu Conto" (Canal Brasil, 14h50, 12 anos), dois apenas. Um: Anselmo Duarte é um empregado de um posto de gasolina conhecido como Zé da Bomba.

À noite, ele pega os carros que ficam estacionados ali e, bonitão que é, sai pelas boates se fazendo passar por grã-fino para melhor paquerar as garotas ricas.

Dois: boa parte do enredo dedica-se a narrar a criação de uma boate na favela, onde se toca música brasileira.

Fala-se do enorme preconceito em relação ao morro e a suas coisas e, depois, da entusiástica adesão dos ricos à cultura popular.

Eis um filme de quase 60 anos mais atual e informativo do que quase tudo que se faz hoje. Era só uma chanchada. Viva aos diretores e aos roteiristas.

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