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Coleção relembra o repertório combativo de Mercedes Sosa

Álbum com sucessos da argentina chega às bancas no domingo

DE SÃO PAULO

Há exatos três anos, no dia 4 de outubro de 2009, a voz que uniu a América Latina se calou em Buenos Aires.

Mercedes Sosa, a cantora folclórica argentina, cuja carga política de seu repertório - cantado em um timbre poderoso e apaixonado- a levou a ser conhecida como "a voz dos sem voz", morreu naquela manhã de domingo, aos 74 anos.

A intérprete de "Razón de Vivir", "Todo Cambia" e "Inconsciente Colectivo" é relembrada no 11º volume da Coleção Folha Grandes Vozes, que chega às bancas no próximo domingo.

Sua carreira se iniciou aos quinze anos, quando venceu um concurso de uma emissora de rádio em sua cidade natal, San Miguel de Tucumán, no norte argentino.

Com a ascensão de ditaduras no continente, a partir dos anos 1960, Sosa, também conhecida como "La Negra" pelo cabelo escuro e feições indígenas, tornou-se popular por cantar a dor do exílio e o medo da perseguição política.

Em 1979, durante uma apresentação na cidade de La Plata, a artista foi presa pelas forças de segurança do regime militar argentino.

A cantora viveu exilada na Europa, voltando a Buenos Aires em 1982, a tempo de testemunhar o retorno da democracia a seu país.

Assim como imortalizou na letra de "Sólo le Pido a Diós", de Leon Gieco, Mercedes Sosa nunca pôde ser indiferente à injustiça e à dor.

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