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Para Roger Moore, agente é um fenômeno

RODRIGO RUSSO
DE LONDRES

Para Roger Moore, 84, ator que interpretou James Bond de 1973 a 1985, não há outro fenômeno como o espião.

"É um fenômeno extraordinário, ele tem essas pernas maravilhosas e continua caminhando. Não vejo razão para não continuar pelos próximos 50 anos, basta que os filmes evoluam junto com a sociedade", afirma Moore em entrevista à Folha.

O ator mantém a elegância dos tempos em que atuava como 007 e usava um paletó azul com botões dourados.

Moore escreveu uma autobiografia e um livro sobre seu período como o espião, e os dois títulos contam com a palavra Bond ("My Word Is My Bond" e "Bond on Bond").

Apesar disso, e de conceder entrevistas justamente por ocasião dos 50 anos da mais longeva franquia cinematográfica, o ator não se vê como embaixador da marca.

"Não sei tanto sobre Bond quanto as pessoas que me fazem perguntas imaginam", comenta. "Apenas aproveitei 12 anos maravilhosos."

Cavaleiro do império britânico, Moore avalia como um incrível tributo à franquia e como ótima forma de publicidade a participação de Daniel Craig, atual Bond, e da rainha Elizabeth 2ª na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, em julho. "Quando assisti, pensei: que extraordinário o que conseguiram!".

Para Moore, hoje Bond "é mais duro, mais forte e se parece mais com um espião".

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