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Crítica rock

Espetáculo une Elvis no telão e banda ao vivo 40 anos depois

FERNANDA MENA
EDITORA DA “ILUSTRADA”

A noite de anteontem concentrou topetes encorpados, costeletas volumosas e colarinhos altos como poucas.

Uma legião de Elvis Presleys cover e de fãs vestidos ao estilo do rei do rock lotou o Ginásio do Ibirapuera para assistir a Elvis in Concert.

O espetáculo reúne no palco parte da banda de Elvis enquanto telões de alta definição exibem imagem e voz do rei em gravações remasterizadas dos anos 1970.

Com banda e imagens em sintonia fina, o show pretende criar a ilusão de um dos maiores devaneios da história do rock: Elvis não morreu. Ele está vivo. E está ali.

Parece difícil, mas basta o primeiro movimento pélvico de Elvis ao som de "See See Rider" para que o público entre numa onda de histeria semelhante àquela que o rei provocava nas fãs de sua época.

Com mais de duas horas de duração, há espaço para tudo: dos hits "Hound Dog" e "Suspicious Mind" a canções obscuras como "In The Guetto".

O efeito é de viagem no tempo. Quando surge na tela o guitarrista James Burton, no palco a luz destaca o mesmo Burton, 40 anos mais velho, em performance invejável.

O túnel do tempo se aplica também ao baterista Ron Tutt, ao pianista Glen Hardin, a backing vocals e, é claro, aos fãs, que gritam a cada trejeito de Elvis como se estivessem na sua presença.

Na era do holograma e do 3D, é difícil se convencer com imagens em duas dimensões. Mas uma plateia predisposta pode operar milagres.

Veja fotos do show
folha.com/no1166575

ELVIS IN CONCERT
QUANDO hoje, às 21h, no Ginásio do Ibirapuera (rua Manoel da Nóbrega, 1.361); sáb. (13/10), às 21h, no Via Funchal (rua Funchal, 65)
QUANTO de R$ 100 a R$ 1.200 em ingressorapido.com.br
AVALIAÇÃO bom

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